A nova fórmula de correção, que inclui a inflação e o PIB, estabelece um aumento reduzido para o salário mínimo, resultando em uma perda de R$ 10 mensais para os trabalhadores. Entenda os detalhes da mudança e seu impacto no poder de compra.
O aumento do salário mínimo para 2025 levará em conta a nova fórmula aprovada no pacote de corte de gastos. O reajuste será baseado na inflação do INPC, que foi de 4,84% nos 12 meses até novembro, e no crescimento do PIB de dois anos atrás, que foi de 3,2%.
No entanto, para controlar o aumento das despesas públicas, será adotado um teto de 2,5%, ao invés dos 3,2% previstos pela regra anterior. Com isso, o aumento será menor do que o inicialmente projetado.
De acordo com a nova fórmula, o salário mínimo deve subir para R$ 1.517, mas fontes do governo indicam que o valor será arredondado para R$ 1.518. Se a regra anterior fosse mantida, sem o teto de 2,5%, o salário mínimo seria de R$ 1.528, considerando a inflação de 4,84% e o crescimento de 3,2% do PIB.
Essa mudança reflete uma tentativa do governo de equilibrar o aumento das despesas com o controle da inflação e o crescimento econômico, dentro de um contexto de ajuste fiscal.
Embora o valor de R$ 1.518 represente um aumento em relação ao salário mínimo atual, a perda de R$ 10 mensais pode ser significativa para aqueles que dependem do salário mínimo para suas necessidades básicas. Essa redução no reajuste pode impactar o poder de compra dos trabalhadores, especialmente os mais vulneráveis, que sentem diretamente o efeito da inflação sobre seus custos de vida.
Embora a medida seja uma estratégia para evitar que o aumento do salário mínimo sobrecarregue o orçamento público, ela coloca em evidência o desafio de equilibrar as finanças públicas com as necessidades sociais, exigindo que o governo justifique essa perda de poder de compra para a população.
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